sexta-feira, 29 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Comunicado de Imprensa 25.05.2009

Comissão Política Distrital da Guarda

No seguimento da visita do candidato do Partido Social Democrata – Dr. Paulo Rangel – ao distrito da Guarda no dia de ontem, domingo, 24 de Maio, cumpre à Comissão Política Distrital da Guarda tecer as seguintes considerações:

1 – A CPD/JSD Guarda congratula-se pela forma participada e calorosa como decorreu a visita do Dr. Paulo Rangel às cidades de Seia, Gouveia e Guarda;
2 – A CPD/JSD Guarda já não pode congratular-se pela cobertura jornalística – se é que se lhe pode chamar jornalismo – de que a visita foi alvo por parte de uma estação televisiva em particular: a SIC.
3 – A CPD/JSD Guarda repudia em particular a peça jornalística da responsabilidade do jornalista Ricardo Costa que foi para o ar em horário nobre no Jornal da Noite do referido canal televisivo;
4 – A referida peça, além de retratar os factos de uma forma completamente díspar em relação aos canais concorrentes que cobriram a visita, tece considerações meramente opinativas tendentes a influenciar a opinião pública num determinado sentido em vez de informar com isenção como mandam as regras do bom jornalismo;
5 – Mas mais grave: a peça vai ao ponto de desconsiderar a organização do evento referindo que a bandeira da União Europeia que enquadrava o cenário se encontrava desactualizada por ter apenas doze estrelas;
6 – Ora, a bandeira da União Europeia, é constituída por doze estrelas douradas que simbolizam a perfeição e a plenitude. O número de estrelas da bandeira não tem nenhuma relação com o número de países que compõem a União;
7 – A ignorância utilizada pelo jornalista Ricardo Costa é lamentável e só revela o profundo desconhecimento que grassa no país em relação às questões europeias e é tão mais grave por ser utilizada como arma de arremesso para diminuir a organização do evento;
8 – O facto de um jornalista reputado e culto como é o caso de Ricardo Costa revelar uma ignorância deste tipo em relação aos temas europeus apenas dá razão ao PSD na opção de fazer do contacto directo com as pessoas um dos pontos fundamentais da sua campanha (tal como de resto fez na Guarda ao possibilitar perguntas directas ao candidato);
9 – Com esta nota de imprensa, apenas se pretende repor a verdade dos factos e denunciar o tipo de jornalismo que por vezes é feito (por alguns) em Portugal.
10 – Cumpre à SIC tirar as suas conclusões deste triste episódio, e aos cidadãos esclarecidos deste país tirar as suas;
11 – Aos jovens da JSD cumpre continuar a lutar por um país mais justo, mais solidário e, sobretudo, mais sério. A próxima oportunidade de o fazer é já no dia 7 de Junho.


A Comissão Política Distrital da JSD

Guarda, 25 de Maio de 2009



Contacto do Presidente da CPD, Hugo Miranda: 914023172 ou 933389530

Uma vergonha Sr. Jornalista

quarta-feira, 20 de maio de 2009

JSD propõe nova disciplina Vida Saudável e Comportamentos de Risco e defende distribuição pedagógica de preservativos


Posição da Juventude Social-democrata sobre Educação Sexual e Distribuição de preservativos nas escolas


No âmbito da apresentação e discussão de propostas na Assembleia da República respeitantes à intenção do Governo de distribuir gratuitamente preservativos nas escolas e implementar um plano nacional para a educação sexual, a JSD vem esclarecer a sua posição.


I – Sobre o plano nacional para a Educação Sexual

No que concerne à disciplina de educação sexual, há vários anos que se reclama a sua existência como uma disciplina autónoma.

No entanto, a JSD propõe que a educação sexual seja integrada num módulo mais alargado que forme os jovens portugueses para uma vida saudável e os ensine a lidar adequadamente com os comportamentos de risco como sejam, não só a conduta sexual (incluindo doenças sexualmente transmissíveis e prostituição), mas também a toxicodependência, alcoolismo, tabagismo, obesidade, nutrição, e prática de desporto.



Esta nova disciplina, que a JSD sugere que se intitule “Vida Saudável e Comportamentos de Risco”, deverá ser ministrada num modo de educação não formal, em que os métodos pedagógicos escolhidos assegurem o interesse, envolvimento e aprendizagem efectiva dos estudantes.



Para este efeito a JSD defende que o quadro docente seja seleccionado de forma original: por um lado, o professor responsável deve ser contratado com primazia a rigorosos critérios pedagógicos, e por outro lado, a leccionação da disciplina deve ser aberta e participada pela sociedade, e contando para cada um dos temas abordados com a intervenção de responsáveis formadores de organizações e instituições públicas e privadas de referencia nos temas em causa (exs.: Comissão de Luta contra a Sida, Instituto da Droga e Toxicodependência, Alcoólicos Anónimos, Instituto do Desporto, Ordem dos Médicos, Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo).



Deste modo está-se também a garantir, em benefício dos alunos, a abertura das escolas à sociedade civil, através destas parcerias com entidades externas, públicas ou privadas, que actuem socialmente no âmbito do tema do módulo a ser leccionado. De qualquer modo a participação destes formadores externos deverá ser devidamente coordenada com e pelo o professor responsável da disciplina.



Esta disciplina ou módulo de formação “Vida Saudável e Comportamentos de Risco” não se deve confundir, nem prejudicar a existência de módulos ou disciplinas de outros módulos de formação cívica que a JSD desde sempre defendeu, incluindo a formação para a cidadania nacional e europeia, (com particular enfoque nos direitos e deveres sociais e políticos), e a formação para a responsabilidade ambiental, eficiência energética e desenvolvimento sustentável.

Defende, em suma, a JSD que a educação sexual seja integrada numa disciplina mais alargada de formação dos jovens em temas da “Vida Saudável e Comportamentos de Risco”.


II – Sobre a distribuição de anticoncepcionais nas escolas

Em matéria de distribuição gratuita nas escolas de meios contraceptivos para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, a JSD reafirma a necessidade de acesso dos jovens portugueses ao preservativo.

Contudo, a JSD considera que a distribuição deste meio de prevenção individualmente considerada é uma medida insuficiente no combate contra as doenças sexualmente transmissíveis, podendo até comportar efeitos nefastos.



A JSD propõe que a distribuição do preservativo nas Escolas seja utilizada como uma oportunidade para realização de pedagogia sobre a sexualidade, sem que contudo essa pedagogia envolva excessivas exigências para os estudantes.



A distribuição será gratuita, mas sempre acompanhada da entrega de embalagens e material informativo que transmita conselhos sobre a conduta sexual. Os alunos não deverão ser obrigados a qualquer entrevista ou questionário prévio, mas a distribuição deve ser realizada em local adequado da escola (eventualmente o gabinete de apoio psicológico), devendo ser disponibilizado aos alunos, numa base meramente facultativa, o acesso a especialistas e a eventuais sessões de aconselhamento, que permitam aos alunos colocar quaisquer questões, aquando da distribuição.

O que se pretende é que a distribuição de meios contraceptivos seja um acto pedagógico e nunca uma medida irresponsável da parte do Estado.


Conclusões

Pelo exposto, a JSD defende:

1. i) que a educação sexual seja integrada numa disciplina de formação que faça a pedagogia de uma Vida Saudável e sobre Comportamentos de Risco; ii) que esta disciplina tenha um professor responsável por esta disciplina, rigorosamente seleccionado por critérios pedagógicos, e que seja acompanhado por formadores de entidades externas especializadas nas matérias.

2. que a distribuição gratuita de preservativos seja acompanhada de informação e efectuada de maneira controlada, como já acontece nos centros de saúde;



A política nacional de combate às doenças sexualmente transmissíveis e a prossecução de uma formação dos jovens para uma vida sexual saudável são temas essenciais na acção da JSD.

Estas são opções políticas que nunca poderão ser tomadas de ânimo leve. É essa a razão pela qual a JSD continuará a pugnar por uma atitude responsável da parte do Estado em relação a estas matérias.

20 de Maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009