quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vejam, escutem, sintam...

Vejam, escutem, sintam como cada vez mais a JSD faz parte do quotidiano de todos os Portugueses, ele é na Televisão, Sic Radical (Documentário), ele é nos jornais (são tantos...), ele é na Radio: http://www.rtp.pt/icmblogs/rtp/portugalex/?k=Portugalex-16062009.rtp&post=11653

Não percam vale a pena, ver ouvir, sentir e SER JSD!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Como o PS ganhou em Manteigas? É pena que quem cá vive continue a sentir tão fortemente o flagelo da Crise... Para ler e reflectir!

O sítio onde menos se vota em Portugal
por Luís Reis Ribeiro, Publicado em 10 de Junho de 2009

O PS perdeu as eleições de domingo empurrado pela subida agressiva do desemprego. Os socialistas foram menos castigados onde a crise foi mais branda.

forte subida do desemprego e a agressividade da recessão roubou a maioria ao Partido Socialista (PS) nas eleições de domingo passado.

Comparando os resultados das eleições europeias e a evolução do desemprego ao longo do último ano (até Abril), percebe-se que a crise, que entretanto chegou em força ao mercado de trabalho, castigou de forma severa os socialistas. A ideia de que crise é importada e que o governo é alheio às novas dificuldades da economia portuguesa não vendeu nada bem, constatam vários observa-dores.

A bandeira socialista caiu face às anteriores eleições europeias (2004) em oito dos dez concelhos onde o desemprego explodiu. Dados recentes do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), mostram que o flagelo do desemprego é mais pronunciado em Albufeira, Tavira, Grândola, Alcácer do Sal, Paredes de Coura, municípios onde o PS foi castigado com uma perda de maioria. Pelo contrário, e reforçando a ideia de que a crise conta mesmo no momento de ir às urnas, os socialistas conseguiram minimizar estragos em alguns concelhos onde o desemprego caiu. É o caso de Manteigas, Mourão, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova.

Mas a derrota nas europeias de domingo último foi pesada para o PS até porque o desemprego alastrou em quase todos os concelhos de grande dimensão, de Norte a Sul do país. Em Lisboa, Oeiras, Santa Maria da Feira, Porto, Braga e Maia, por exemplo, isso aconteceu e o PS perdeu para o Partido Social Democrata (PSD). E quando não perdeu a maioria, foi por pouco.

Pedro Adão e Silva, sociólogo, explica que "se há variável que determina mudanças de opinião e a avaliação das pessoas em relação ao desempenho dos políticos é o desemprego". Para o especialista em assuntos laborais do Instituto Universitário Europeu, "as pessoas percepcionavam a crise como sendo importada, mas a evidência do forte aumento no desemprego fez com que essa tese passasse a ser mal recebida. Assim, mal tiveram oportunidade, as pessoas protestaram através do voto. É de esperar que assim seja. Aliás, olhando para o passado vemos que, quase sempre, as crise graves custam a maioria ao partido que está no poder", observa.

De facto, há meses que o primeiro-ministro, José Sócrates, e os seus ministros repetem nas em intervenções públicas que a crise é internacional, que a economia portuguesa é pequena, aberta e está fortemente integrada na economia mundo e que, portanto, nada podia ser feito para evitar o embate da crise que começou nos mercados financeiros, mas que entretanto contaminou a actividade real. Com o encarecimento e a rarefacção do crédito, deixou de haver dinheiro suficiente para o consumo - este sofreu a maior contracção dos últimos 25 anos no primeiro trimestre deste ano (ver página 18) - e para investir. Esta menor despesa interna aliada à quebra histórica da procura externa e do comércio mundial, significa menos volume de encomendas, menos empregos e mais despedimentos. É o que está a acontecer por toda a economia, do têxtil ao sector automóvel, passando pela indústria de semicondutores, como é último exemplo o impasse da Qimonda Portugal. Segundo o IEFP, em Abril, o número de pessoas desempregadas inscritas aumentou mais de 27% face a igual período de 2008, fixando-se em 491,6 mil casos. A taxa de desemprego, que mede o peso dos desempregados na população activa, subiu para 9,3% no mesmo mês, segundo cálculos do Eurostat.

"Há lá coisa mais triste do que alguém chegar a casa e ter de dizer à família que ficou sem o emprego. É natural que, quando tudo corre mal, as pessoas precisem de culpados. Normalmente o governo é sempre penalizado", diz Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). Mas terá o governo socialista culpa do que está a acontecer? Na opinião do engenheiro, "não". Mas "obviamente que os problemas da economia já existiam antes da crise e, nesse sentido, existe um voto de protesto contra muita coisa que podia ter sido feita e não foi, ou foi mal feita".

João César das Neves é menos benevolente com o partido rosa. "É evidente que a subida do desemprego e o agravamento da crise penaliza tanto este como outros governo por essa Europa fora". No entanto, continua o professor de Economia da Universidade Católica, "o governo usa a crise externa, que tem as costas largas, para esconder as debilidades mais profundas do país que não conseguiu e está longe de conseguir resolver". "Não foram tanto os desempregados que penalizaram o PS, foram mais os funcionários públicos, os professores, os médicos, que sancionaram a maioria por causa de algumas ", acredita o economista.

António Mendonça, professor de Economia do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), confessa estar surpreendido com a dimensão do volte-face nas eleições de domingo. "Acho que a relação entre desemprego e alteração no sentido de voto é normal e existe em épocas de crise. O que me espantou foi o contraste da mudança, tanto mais quando a oposição parecia frágil". Para o professor, "há pessoas que estão a enfrentar situações muito difíceis que começam a achar o governo devia ajudar mais". O governo "devia ter sido mais crítico em relação à falta de energia dos planos anticrise europeus. Talvez isso convencesse as pessoas de que tudo fez para salvar os seus postos de trabalho".

A crise ainda não acabou diz um consenso de especialistas. Apesar dos mercados financeiros darem alguns sinais de alívio, os indicadores de actividade continuam muito negativos. O problema social - a escalada no desemprego - deverá continuar por muito mais tempo. É a "grande confusão", como referiu recentemente Vítor Constâncio."


Será que nos revemos mesmo neste cenário de termos sido tão abonados que não votámos contra quem continua a promover esta Crise?!? Fica a indignação...

"YES WE CAN" !!!

Comunicado de Imprensa 06/09/2009

Comissão Política Distrital da Guarda

No rescaldo das eleições para o Parlamento Europeu que tiveram lugar no dia de ontem, domingo, 7 de Junho, cumpre à Comissão Política Distrital da Guarda tecer as seguintes considerações:

1 – A CPD/JSD Guarda felicita os 22 deputados eleitos para o Parlamento Europeu e faz votos de um bom trabalho na defesa dos interesses dos Portugueses e dos restantes cidadãos Europeus;
2 – A CPD/JSD Guarda agradece a todos aqueles que depositaram a sua confiança no projecto político apresentado a sufrágio pelo Partido Social Democrata e encabeçado pelo Dr. Paulo Rangel e saúda, especialmente, todos os jovens que votaram pela primeira vez neste acto eleitoral;
3 – Constitui motivo de regozijo para a CPD/JSD Guarda a forma clara como os Portugueses atribuíram a vitória nestas eleições ao PSD, demonstrando o seu descontentamento para com as políticas levadas a cabo pelo governo do PS que continuam a arrastar Portugal para uma crise económica e social sem precedentes na nossa democracia;
4 – Por outro lado, não pode passar em claro o papel de alguma comunicação social ao longo dos últimos meses que, através de sondagens, interpretação de sondagens e comentário político encapotado sob a forma de notícia, tentou menosprezar o PSD e a sua campanha de forma muito pouco isenta;
5 – Não pode deixar de se lamentar a atitude arrogante do PS e do seu candidato ao não felicitar o vencedor destas eleições; esta atitude simboliza claramente aquilo em que o PS se transformou – um partido descaracterizado, afastado dos seus ideais, e liderado por pessoas obcecadas com a sua auto-sobrevivência política em detrimento do interesse nacional;
6 – A CPD/JSD Guarda assinala com agrado o resultado histórico verificado no distrito da Guarda; O PSD venceu em 13 dos 14 concelhos do distrito – incluindo Celorico da Beira, Guarda, Seia e V.N. Foz Côa – na maioria dos quais com uma margem bastante considerável;
7 – Neste resultado sobressai a hecatombe sofrida pelo PS em todo o distrito o que, para quem tem como objectivo eleitoral para 2009 vencer as 14 Câmaras do distrito, não augura nada de muito favorável;
8 – Da vitória do PSD ressalva a vontade de mudança dos Portugueses e a valorização da Política de Verdade levada a cabo pelo PSD o que, esperamos, a bem de Portugal, venha a culminar ainda este ano numa vitória nas eleições legislativas que devolva a Portugal o rumo da esperança, do desenvolvimento e da convergência com a Europa;
9 – Da JSD podem esperar uma crescente determinação nas lutas políticas que se avizinham, sem falsas promessas, falando verdade aos Portugueses.


A Comissão Política Distrital da JSD

Guarda, 8 de Junho de 2009


Contacto do Presidente da CPD, Hugo Miranda: 914023172 ou 933389530