quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A IV Prova da Geropiga foi mais um sucesso!


O Grande vencedor desta IV Prova da Geropiga realizada a 21 de Novembro foi o produtor da Geropiga que foi a concurso com o número 10, o Sr. José Direito Craveiro Grilo, e o qual queremos desde já dar os Parabéns por está vitória memorável, visto ter sido dos últimos anos, o de 2009 o que teve das melhores produções ao nível de qualidade! É importante referir ainda que este ano pela primeira vez conseguimos reunir Jeropigas de produtores de todo o nosso Concelho, Vale de Amoreira, Sameiro, Santa Maria e São Pedro!

Agradeço a todos a vossa colaboração sem a qual não teria sido possível a realização desta evento!

A JSD Manteigas agradece a todos, e conta com todos para o próximo ano, no qual se realizará a V Prova de Geropiga do Concelho de Manteigas!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

INATEL remodela hotel e termas de Manteigas

A Fundação INATEL candidatou as obras de remodelação do edifício do hotel e do balneário termal de Manteigas ao PROVERE - Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos.
Previsto está a remodelação integral do edifício do hotel, e a criação de uma ligação física entre o hotel e o balneário termal para oferecer maior comodidade aos utentes e permitir uma melhor acessibilidade. O edifício do balneário termal também sofrerá obras de requalificação de algumas áreas estando ainda prevista a construção de uma piscina interior.
O balneário funciona entre Março e Novembro mas, este ano, a título excepcional, devido a uma grande procura está de portas abertas até 15 de Dezembro.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ESTA É A FORÇA, DA JSD!

http://videos.sapo.pt/ZnIbWqkeOlE3Ih1RtaRS

terça-feira, 22 de setembro de 2009

PS e PSD, o que nos distingue, por Joaquim Biancard Cruz, Vice-presidente da JSD

O PSD aposta sobretudo nas pessoas, garantindo autonomia e liberdade para construírem o seu futuro. O PS privilegia um Estado centralizador, que absorve recursos indispensáveis ao crescimento do país.

No equilíbrio das contas públicas o PSD defende a redução da despesa e investimento público criador de riqueza, o PS insiste no aumento insustentável da carga fiscal.

Na promoção do emprego, o PSD propõe uma política transversal, centrada nas PME, repudiando a política do PS de favorecimento indiscriminado de um conjunto de grandes empresas.

O PS entretém-nos com questões ditas "fracturantes", o PSD aposta forte, sim, na natalidade, nas famílias e integração dos imigrantes.

Para o PS é irrelevante deixar o país fortemente endividado, com ou sem grandes obras publicas, hipotecando a escolha das gerações futuras. Para o PSD a solidariedade inter-geracional é indispensável, e os limites de crédito internacionais devem estar disponíveis para a retoma das PME.

Temos um PS com obsessão no controlo da opinião e propaganda e um PSD pela luta sistemática da prática da verdade.
____

Joaquim Blancard Cruz, http://jamais.blogs.sapo.pt/Blogue feito por apoiantes do PSD

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

NOVIDADES!!!

Grande Festa dia 3!!! Fiquem ATENTOS!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Congresso da Interioridade


No próximo dia 5 e 6 de Setembro a JSD vai organizar o Congresso da Interioridade em Seia.

O congresso, dividir-se-á em duas fases distintas: no sábado, os congressistas reunir-se-ão, a partir das 14h, em salas de trabalho para discutir os problemas do interior divididos em 3 grupos de trabalho:


1 - Economia e desenvolvimento


2 - Educação


3 - Administração e serviços


Desses grupos de trabalho, sairão conclusões no final desse dia, que serão compiladas pelos relatores de cada grupo - que serão nomeados pelo gabinete de estudos da JSD. As conclusões serão reunidas num documento final, posteriormente apresentadas pelo presidente da JSD, Pedro Rodrigues, na sessão de encerramento, domingo, às 11h.


Segue-se o almoço de encerramento.


Inscrição - 30€ por pessoa.

Pede já a tua inscrição para o seguinte e-mail: interior@jsd.pt

Faby, a melhor Secretária-Geral de Sempre!!! Volta!!!

Manteigas!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Assinatura do Contrato Eleitoral

Hugo Miranda Presidente CPD JSD Guarda e Maria João Ramos assinam contrato de candidatos a deputados na presença de Pedro Rodrigues Presidente CPN JSD e da líder do partido Dra. Manuela Ferreira Leite Presidente da CPN PPD/PSD:




quarta-feira, 26 de agosto de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

15 de Julho de 2009 e a temperatura sobe!!! ALERTA LARANJA!!! Vamos finalmente virar Portugal para o Futuro! Confiança e Mobilização!!!

PSD Threatens Ruling Socialists in Portugal
July 15, 2009

(Angus Reid Global Monitor) - Portugal’s governing party has found a strong rival just ahead of an election, according to a poll by Marktest released by Diario de Noticias and TSF. 34.5 per cent of respondents would vote for the Socialist Party (PS) in this year’s legislative ballot, down 1.8 points since May.

The PS is second to the Social Democratic Party (PSD) at 35.8 per cent, up 7.5 points since May. The Leftist Bloc (BE) is third with 11.4 per cent, followed by the Unitarian Democratic Coalition (CDU)—which includes the Portuguese Communist Party (PCP) and the Environmental Party "The Greens" (OV)—with 7.7 per cent, and the Social Democratic Centre / Popular Party (CDS/PP) with 4.4 per cent.

The Socialists won the February 2005 parliamentary ballot, garnering 45.3 per cent of the vote and electing 121 lawmakers to the 230-seat Assembly of the Republic. Socialist leader Jose Socrates took over as prime minister in March. In May 2008, Manuela Ferreira Leite was elected as the new leader of the right-leaning PSD.

In February, Socrates was ratified as PS leader, garnering 96 per cent of all cast ballots in an internal election.

Last month, the governing Socialists fared poorly in the election to the European Parliament. The opposition PSD garnered 31.7 per cent of the vote and eight of the 22 seats at stake, while the PS finished in second place with 26.6 per cent and seven seats.

On Jun. 20, Socrates said that his party is "united" and "energized" ahead of the fall election, adding that he expects to win "a parliamentary majority that allows the Socialists to govern" without compromises.

Portugal’s general election is scheduled for Sept. 27.

Polling Data

What party would you vote for in a general election?


Jun. 2009
May 2009
Apr. 2009

Social Democratic Party (PSD)
35.8%
28.3%
26.4%

Socialist Party (PS)
34.5%
36.3%
36.2%

Leftist Bloc (BE)
11.4%
14.7%
13.6%

Unitarian Democratic Coalition (CDU)
Portuguese Communist Party (PCP) /
Environmental Party "The Greens" (OV)
7.7%
9.4%
11.2%

Social Democratic Centre / Popular Party (CDS/PP)
4.4%
7.1%
8.3%


Source: Marktest / Diario de Noticias / TSF
Methodology: Telephone interviews with 800 Portuguese adults, conducted from Jun. 16 to Jun. 20, 2009. Margin of error is 3.45 per cent.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vejam, escutem, sintam...

Vejam, escutem, sintam como cada vez mais a JSD faz parte do quotidiano de todos os Portugueses, ele é na Televisão, Sic Radical (Documentário), ele é nos jornais (são tantos...), ele é na Radio: http://www.rtp.pt/icmblogs/rtp/portugalex/?k=Portugalex-16062009.rtp&post=11653

Não percam vale a pena, ver ouvir, sentir e SER JSD!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Como o PS ganhou em Manteigas? É pena que quem cá vive continue a sentir tão fortemente o flagelo da Crise... Para ler e reflectir!

O sítio onde menos se vota em Portugal
por Luís Reis Ribeiro, Publicado em 10 de Junho de 2009

O PS perdeu as eleições de domingo empurrado pela subida agressiva do desemprego. Os socialistas foram menos castigados onde a crise foi mais branda.

forte subida do desemprego e a agressividade da recessão roubou a maioria ao Partido Socialista (PS) nas eleições de domingo passado.

Comparando os resultados das eleições europeias e a evolução do desemprego ao longo do último ano (até Abril), percebe-se que a crise, que entretanto chegou em força ao mercado de trabalho, castigou de forma severa os socialistas. A ideia de que crise é importada e que o governo é alheio às novas dificuldades da economia portuguesa não vendeu nada bem, constatam vários observa-dores.

A bandeira socialista caiu face às anteriores eleições europeias (2004) em oito dos dez concelhos onde o desemprego explodiu. Dados recentes do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), mostram que o flagelo do desemprego é mais pronunciado em Albufeira, Tavira, Grândola, Alcácer do Sal, Paredes de Coura, municípios onde o PS foi castigado com uma perda de maioria. Pelo contrário, e reforçando a ideia de que a crise conta mesmo no momento de ir às urnas, os socialistas conseguiram minimizar estragos em alguns concelhos onde o desemprego caiu. É o caso de Manteigas, Mourão, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova.

Mas a derrota nas europeias de domingo último foi pesada para o PS até porque o desemprego alastrou em quase todos os concelhos de grande dimensão, de Norte a Sul do país. Em Lisboa, Oeiras, Santa Maria da Feira, Porto, Braga e Maia, por exemplo, isso aconteceu e o PS perdeu para o Partido Social Democrata (PSD). E quando não perdeu a maioria, foi por pouco.

Pedro Adão e Silva, sociólogo, explica que "se há variável que determina mudanças de opinião e a avaliação das pessoas em relação ao desempenho dos políticos é o desemprego". Para o especialista em assuntos laborais do Instituto Universitário Europeu, "as pessoas percepcionavam a crise como sendo importada, mas a evidência do forte aumento no desemprego fez com que essa tese passasse a ser mal recebida. Assim, mal tiveram oportunidade, as pessoas protestaram através do voto. É de esperar que assim seja. Aliás, olhando para o passado vemos que, quase sempre, as crise graves custam a maioria ao partido que está no poder", observa.

De facto, há meses que o primeiro-ministro, José Sócrates, e os seus ministros repetem nas em intervenções públicas que a crise é internacional, que a economia portuguesa é pequena, aberta e está fortemente integrada na economia mundo e que, portanto, nada podia ser feito para evitar o embate da crise que começou nos mercados financeiros, mas que entretanto contaminou a actividade real. Com o encarecimento e a rarefacção do crédito, deixou de haver dinheiro suficiente para o consumo - este sofreu a maior contracção dos últimos 25 anos no primeiro trimestre deste ano (ver página 18) - e para investir. Esta menor despesa interna aliada à quebra histórica da procura externa e do comércio mundial, significa menos volume de encomendas, menos empregos e mais despedimentos. É o que está a acontecer por toda a economia, do têxtil ao sector automóvel, passando pela indústria de semicondutores, como é último exemplo o impasse da Qimonda Portugal. Segundo o IEFP, em Abril, o número de pessoas desempregadas inscritas aumentou mais de 27% face a igual período de 2008, fixando-se em 491,6 mil casos. A taxa de desemprego, que mede o peso dos desempregados na população activa, subiu para 9,3% no mesmo mês, segundo cálculos do Eurostat.

"Há lá coisa mais triste do que alguém chegar a casa e ter de dizer à família que ficou sem o emprego. É natural que, quando tudo corre mal, as pessoas precisem de culpados. Normalmente o governo é sempre penalizado", diz Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). Mas terá o governo socialista culpa do que está a acontecer? Na opinião do engenheiro, "não". Mas "obviamente que os problemas da economia já existiam antes da crise e, nesse sentido, existe um voto de protesto contra muita coisa que podia ter sido feita e não foi, ou foi mal feita".

João César das Neves é menos benevolente com o partido rosa. "É evidente que a subida do desemprego e o agravamento da crise penaliza tanto este como outros governo por essa Europa fora". No entanto, continua o professor de Economia da Universidade Católica, "o governo usa a crise externa, que tem as costas largas, para esconder as debilidades mais profundas do país que não conseguiu e está longe de conseguir resolver". "Não foram tanto os desempregados que penalizaram o PS, foram mais os funcionários públicos, os professores, os médicos, que sancionaram a maioria por causa de algumas ", acredita o economista.

António Mendonça, professor de Economia do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), confessa estar surpreendido com a dimensão do volte-face nas eleições de domingo. "Acho que a relação entre desemprego e alteração no sentido de voto é normal e existe em épocas de crise. O que me espantou foi o contraste da mudança, tanto mais quando a oposição parecia frágil". Para o professor, "há pessoas que estão a enfrentar situações muito difíceis que começam a achar o governo devia ajudar mais". O governo "devia ter sido mais crítico em relação à falta de energia dos planos anticrise europeus. Talvez isso convencesse as pessoas de que tudo fez para salvar os seus postos de trabalho".

A crise ainda não acabou diz um consenso de especialistas. Apesar dos mercados financeiros darem alguns sinais de alívio, os indicadores de actividade continuam muito negativos. O problema social - a escalada no desemprego - deverá continuar por muito mais tempo. É a "grande confusão", como referiu recentemente Vítor Constâncio."


Será que nos revemos mesmo neste cenário de termos sido tão abonados que não votámos contra quem continua a promover esta Crise?!? Fica a indignação...

"YES WE CAN" !!!

Comunicado de Imprensa 06/09/2009

Comissão Política Distrital da Guarda

No rescaldo das eleições para o Parlamento Europeu que tiveram lugar no dia de ontem, domingo, 7 de Junho, cumpre à Comissão Política Distrital da Guarda tecer as seguintes considerações:

1 – A CPD/JSD Guarda felicita os 22 deputados eleitos para o Parlamento Europeu e faz votos de um bom trabalho na defesa dos interesses dos Portugueses e dos restantes cidadãos Europeus;
2 – A CPD/JSD Guarda agradece a todos aqueles que depositaram a sua confiança no projecto político apresentado a sufrágio pelo Partido Social Democrata e encabeçado pelo Dr. Paulo Rangel e saúda, especialmente, todos os jovens que votaram pela primeira vez neste acto eleitoral;
3 – Constitui motivo de regozijo para a CPD/JSD Guarda a forma clara como os Portugueses atribuíram a vitória nestas eleições ao PSD, demonstrando o seu descontentamento para com as políticas levadas a cabo pelo governo do PS que continuam a arrastar Portugal para uma crise económica e social sem precedentes na nossa democracia;
4 – Por outro lado, não pode passar em claro o papel de alguma comunicação social ao longo dos últimos meses que, através de sondagens, interpretação de sondagens e comentário político encapotado sob a forma de notícia, tentou menosprezar o PSD e a sua campanha de forma muito pouco isenta;
5 – Não pode deixar de se lamentar a atitude arrogante do PS e do seu candidato ao não felicitar o vencedor destas eleições; esta atitude simboliza claramente aquilo em que o PS se transformou – um partido descaracterizado, afastado dos seus ideais, e liderado por pessoas obcecadas com a sua auto-sobrevivência política em detrimento do interesse nacional;
6 – A CPD/JSD Guarda assinala com agrado o resultado histórico verificado no distrito da Guarda; O PSD venceu em 13 dos 14 concelhos do distrito – incluindo Celorico da Beira, Guarda, Seia e V.N. Foz Côa – na maioria dos quais com uma margem bastante considerável;
7 – Neste resultado sobressai a hecatombe sofrida pelo PS em todo o distrito o que, para quem tem como objectivo eleitoral para 2009 vencer as 14 Câmaras do distrito, não augura nada de muito favorável;
8 – Da vitória do PSD ressalva a vontade de mudança dos Portugueses e a valorização da Política de Verdade levada a cabo pelo PSD o que, esperamos, a bem de Portugal, venha a culminar ainda este ano numa vitória nas eleições legislativas que devolva a Portugal o rumo da esperança, do desenvolvimento e da convergência com a Europa;
9 – Da JSD podem esperar uma crescente determinação nas lutas políticas que se avizinham, sem falsas promessas, falando verdade aos Portugueses.


A Comissão Política Distrital da JSD

Guarda, 8 de Junho de 2009


Contacto do Presidente da CPD, Hugo Miranda: 914023172 ou 933389530

sexta-feira, 29 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Comunicado de Imprensa 25.05.2009

Comissão Política Distrital da Guarda

No seguimento da visita do candidato do Partido Social Democrata – Dr. Paulo Rangel – ao distrito da Guarda no dia de ontem, domingo, 24 de Maio, cumpre à Comissão Política Distrital da Guarda tecer as seguintes considerações:

1 – A CPD/JSD Guarda congratula-se pela forma participada e calorosa como decorreu a visita do Dr. Paulo Rangel às cidades de Seia, Gouveia e Guarda;
2 – A CPD/JSD Guarda já não pode congratular-se pela cobertura jornalística – se é que se lhe pode chamar jornalismo – de que a visita foi alvo por parte de uma estação televisiva em particular: a SIC.
3 – A CPD/JSD Guarda repudia em particular a peça jornalística da responsabilidade do jornalista Ricardo Costa que foi para o ar em horário nobre no Jornal da Noite do referido canal televisivo;
4 – A referida peça, além de retratar os factos de uma forma completamente díspar em relação aos canais concorrentes que cobriram a visita, tece considerações meramente opinativas tendentes a influenciar a opinião pública num determinado sentido em vez de informar com isenção como mandam as regras do bom jornalismo;
5 – Mas mais grave: a peça vai ao ponto de desconsiderar a organização do evento referindo que a bandeira da União Europeia que enquadrava o cenário se encontrava desactualizada por ter apenas doze estrelas;
6 – Ora, a bandeira da União Europeia, é constituída por doze estrelas douradas que simbolizam a perfeição e a plenitude. O número de estrelas da bandeira não tem nenhuma relação com o número de países que compõem a União;
7 – A ignorância utilizada pelo jornalista Ricardo Costa é lamentável e só revela o profundo desconhecimento que grassa no país em relação às questões europeias e é tão mais grave por ser utilizada como arma de arremesso para diminuir a organização do evento;
8 – O facto de um jornalista reputado e culto como é o caso de Ricardo Costa revelar uma ignorância deste tipo em relação aos temas europeus apenas dá razão ao PSD na opção de fazer do contacto directo com as pessoas um dos pontos fundamentais da sua campanha (tal como de resto fez na Guarda ao possibilitar perguntas directas ao candidato);
9 – Com esta nota de imprensa, apenas se pretende repor a verdade dos factos e denunciar o tipo de jornalismo que por vezes é feito (por alguns) em Portugal.
10 – Cumpre à SIC tirar as suas conclusões deste triste episódio, e aos cidadãos esclarecidos deste país tirar as suas;
11 – Aos jovens da JSD cumpre continuar a lutar por um país mais justo, mais solidário e, sobretudo, mais sério. A próxima oportunidade de o fazer é já no dia 7 de Junho.


A Comissão Política Distrital da JSD

Guarda, 25 de Maio de 2009



Contacto do Presidente da CPD, Hugo Miranda: 914023172 ou 933389530

Uma vergonha Sr. Jornalista

quarta-feira, 20 de maio de 2009

JSD propõe nova disciplina Vida Saudável e Comportamentos de Risco e defende distribuição pedagógica de preservativos


Posição da Juventude Social-democrata sobre Educação Sexual e Distribuição de preservativos nas escolas


No âmbito da apresentação e discussão de propostas na Assembleia da República respeitantes à intenção do Governo de distribuir gratuitamente preservativos nas escolas e implementar um plano nacional para a educação sexual, a JSD vem esclarecer a sua posição.


I – Sobre o plano nacional para a Educação Sexual

No que concerne à disciplina de educação sexual, há vários anos que se reclama a sua existência como uma disciplina autónoma.

No entanto, a JSD propõe que a educação sexual seja integrada num módulo mais alargado que forme os jovens portugueses para uma vida saudável e os ensine a lidar adequadamente com os comportamentos de risco como sejam, não só a conduta sexual (incluindo doenças sexualmente transmissíveis e prostituição), mas também a toxicodependência, alcoolismo, tabagismo, obesidade, nutrição, e prática de desporto.



Esta nova disciplina, que a JSD sugere que se intitule “Vida Saudável e Comportamentos de Risco”, deverá ser ministrada num modo de educação não formal, em que os métodos pedagógicos escolhidos assegurem o interesse, envolvimento e aprendizagem efectiva dos estudantes.



Para este efeito a JSD defende que o quadro docente seja seleccionado de forma original: por um lado, o professor responsável deve ser contratado com primazia a rigorosos critérios pedagógicos, e por outro lado, a leccionação da disciplina deve ser aberta e participada pela sociedade, e contando para cada um dos temas abordados com a intervenção de responsáveis formadores de organizações e instituições públicas e privadas de referencia nos temas em causa (exs.: Comissão de Luta contra a Sida, Instituto da Droga e Toxicodependência, Alcoólicos Anónimos, Instituto do Desporto, Ordem dos Médicos, Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo).



Deste modo está-se também a garantir, em benefício dos alunos, a abertura das escolas à sociedade civil, através destas parcerias com entidades externas, públicas ou privadas, que actuem socialmente no âmbito do tema do módulo a ser leccionado. De qualquer modo a participação destes formadores externos deverá ser devidamente coordenada com e pelo o professor responsável da disciplina.



Esta disciplina ou módulo de formação “Vida Saudável e Comportamentos de Risco” não se deve confundir, nem prejudicar a existência de módulos ou disciplinas de outros módulos de formação cívica que a JSD desde sempre defendeu, incluindo a formação para a cidadania nacional e europeia, (com particular enfoque nos direitos e deveres sociais e políticos), e a formação para a responsabilidade ambiental, eficiência energética e desenvolvimento sustentável.

Defende, em suma, a JSD que a educação sexual seja integrada numa disciplina mais alargada de formação dos jovens em temas da “Vida Saudável e Comportamentos de Risco”.


II – Sobre a distribuição de anticoncepcionais nas escolas

Em matéria de distribuição gratuita nas escolas de meios contraceptivos para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, a JSD reafirma a necessidade de acesso dos jovens portugueses ao preservativo.

Contudo, a JSD considera que a distribuição deste meio de prevenção individualmente considerada é uma medida insuficiente no combate contra as doenças sexualmente transmissíveis, podendo até comportar efeitos nefastos.



A JSD propõe que a distribuição do preservativo nas Escolas seja utilizada como uma oportunidade para realização de pedagogia sobre a sexualidade, sem que contudo essa pedagogia envolva excessivas exigências para os estudantes.



A distribuição será gratuita, mas sempre acompanhada da entrega de embalagens e material informativo que transmita conselhos sobre a conduta sexual. Os alunos não deverão ser obrigados a qualquer entrevista ou questionário prévio, mas a distribuição deve ser realizada em local adequado da escola (eventualmente o gabinete de apoio psicológico), devendo ser disponibilizado aos alunos, numa base meramente facultativa, o acesso a especialistas e a eventuais sessões de aconselhamento, que permitam aos alunos colocar quaisquer questões, aquando da distribuição.

O que se pretende é que a distribuição de meios contraceptivos seja um acto pedagógico e nunca uma medida irresponsável da parte do Estado.


Conclusões

Pelo exposto, a JSD defende:

1. i) que a educação sexual seja integrada numa disciplina de formação que faça a pedagogia de uma Vida Saudável e sobre Comportamentos de Risco; ii) que esta disciplina tenha um professor responsável por esta disciplina, rigorosamente seleccionado por critérios pedagógicos, e que seja acompanhado por formadores de entidades externas especializadas nas matérias.

2. que a distribuição gratuita de preservativos seja acompanhada de informação e efectuada de maneira controlada, como já acontece nos centros de saúde;



A política nacional de combate às doenças sexualmente transmissíveis e a prossecução de uma formação dos jovens para uma vida sexual saudável são temas essenciais na acção da JSD.

Estas são opções políticas que nunca poderão ser tomadas de ânimo leve. É essa a razão pela qual a JSD continuará a pugnar por uma atitude responsável da parte do Estado em relação a estas matérias.

20 de Maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

sábado, 11 de abril de 2009

Conforme prometido...

Após a fantástica recente Formação que o CNJ promoveu em Coimbra, e na qual a JSD Manteigas esteve representada, e conforme compromisso efectivado na já referida sessão de formação, a JSD CPS Manteigas realizou hoje uma formação nos mesmo moldes que a de quarta-feira, que foi também um sucesso!

Fomos poucos mas bons, e com plenas capacidades de assumir o papel mobilizador e incentivador do voto nas Eleições Europeias a 7 de Junho de 2009!

Ficou o compromisso da realização de uma formação mais abrangente para 100 pessoas na Escola Secundária de Manteigas!

A mensagem começa a espalhar-se, os jovens começam a sentir-se cada vez mais Europeus, um pequeno gesto faz a diferença portanto, começa por ti!!! Espalha esta mensagem!!! VOTA DIA 7 de JUNHO e MOSTRA QUE TAMBÉM TU FAZES A DIFERENÇA!!!


quarta-feira, 8 de abril de 2009

www.tunaeuropa.eu

JSD Manteigas participa na formação sobre as Eleições Europeias, promovida pelo CNJ!!!

terça-feira, 31 de março de 2009

sábado, 28 de março de 2009

Mini Congresso Distrital Aguiar da Beira 28 de Março!!!

O Distrito da Guarda a ALARANJAR!!!

Uma palavra ainda para a JSD Celorico da Beira também recentemente eleita no passado Sábado!!!

Muitos Parabéns!!!

JSD Manteigas Felicita e apoia a recente Secção do Sabugal, O Distrito a alaranjar!!!

JSD - «A situação política em que estamos não cativa ninguém» Emanuel Monteiro, presidente da Comissão Concelhia da JSD, e Sandro Freire, vice-presidente, em entrevista

A recém-eleita equipa da Juventude Social-democrata (JSD) do Sabugal tem na mira, até 2011, duplicar o actual número de militantes (cerca de quarenta), bem como criar condições para que os jovens se fixem e outros regressem ao concelho.

Cinco Quinas (CQ): Há quanto tempo foi eleita a comissão concelhia da JSD no Sabugal?
Emanuel Monteiro (EM): Há cerca de quinze dias. Já existia uma concelhia, mas estava quase morta.
Sandro Freire (SF): Não havia eleições. Nós, com o apoio de um dos candidatos À distrital, juntámo-nos e tentámos reanimar a JSD do Sabugal.

CQ: O que planeiam fazer nos próximos dois anos?
EM: Ainda não temos o plano de actividades completo. Mas pretendemos fazer tudo o que seja virado para a juventude e temos pretensão de aumentar o número de militantes. Para isso vamos fazer tudo para que eles se sintam bem connosco e com o partido, sem nunca fugir às bases daquilo que nos move: a JSD.
SF: Vamos também tentar, como jovens que somos, dar voz aos jovens do concelho junto do município e das juntas de freguesia. Queremos ajudar a desenvolver o concelho, porque estamos cá para dar ideias. Os jovens têm de tentar mobilizar os outros, criar condições para que uns regressem e para que outros fiquem.

CQ: Há planos definitivos para 2009?
EM: Temos estado a pensar em algumas actividades, mas não vamos adiantar já, porque ainda não sabemos com o que podemos contar, dado que fomos eleitos há muito pouco tempo.

CQ: Qual é a relação desta concelhia com a comissão distrital da JSD?
SF: Muito próxima. Se tudo correr bem, vou fazer parte da distrital. É com o apoio do presidente Hugo Miranda que estamos a avançar.

CQ: Já entraram em conversações com a comissão concelhia e com a distrital do PSD?
SF: Eu também faço parte da concelhia. Temos um relacionamento relativamente estreito. Eles deram-nos apoio para as eleições. Quanto à distrital, ainda não houve oportunidade de falar com eles.

CQ: É fácil recrutar militantes?
EM: Não tem sido.
SF: Já conseguimos recrutar alguns, mas precisamos de mais algum tempo. Há pessoas que receiam ser ligadas a um partido.
EM: Mesmo a nível de emprego pode ser complicado, se a entidade empregadora não for do mesmo partido. E a situação política em que estamos não cativa ninguém.

CQ: Ambicionam alcançar algum número específico de militantes até 2011, altura em que voltará a haver eleições para a concelhia?
SF: Queríamos, pelo menos, tentar dobrar o número. Estamos a falar de 35 adultos e de quatro menores (entre os 16 e os 18 anos).

CQ: Que estratégias adoptam para tentar cativar possíveis militantes?
SF: Festas é uma das actividades em que estamos a pensar, bem como eventos desportivos. Queremos aproveitar o Verão, porque vêm muitos emigrantes, para mostrarmos o partido. Também queremos mostrar o Sabugal a outros elementos da 'Jota' que sejam de fora. Estamos a pensar fazer um convívio pelo menos a nível distrital, para que as pessoas conheçam o nosso concelho. Quem sabe, agora vêm a uma festa e talvez amanhã venham como turistas.

CQ: Contam dinamizar o blog da JSD (http://jsd-sbg.blogspot.com/)?
EM: Ainda não tem muita coisa, apenas uma convocatória para a eleição dos Conselheiros Distritais. Também estamos com uma página de Internet em andamento.

CQ: O que esperam dos actos eleitorais de 2009?
SF: Vai ser dos anos mais renhidos, desde que me recordo. São três candidatos fortes, com bons apoios.
EM: Pela primeira vez em muitos anos, temos um candidato militante do PSD. A 'Jota' está em força com o candidato.

CQ: Qual é o vosso ponto de vista sobre as eleições europeias e sobre as legislativas?
SF: O PSD ainda não nomeou o candidato às europeias, por isso ainda não podemos falar muito. Em relação às legislativas, penso que vai ser muito complicado, devido à situação política em Portugal. Com luta vamos conseguir.

CQ: Para finalizar: o que faz falta ao Sabugal?
Ambos: Muita coisa (risos).
SF: Falta gente. Faltam jovens e falta emprego. Acho que houve uma fixação tardia de empresas no Sabugal. Agora temos a Zona Industrial no Alto do Espinhal, que deverá criar alguns postos de trabalho. Mas se calhar é uma coisa que já deveria ter sido feita há mais tempo. Não culpo este executivo nem os anteriores, mas talvez os de há trinta anos. O Sabugal esteve sempre um bocado parado. Por exemplo, as piscinas municipais são uma obra que deveria ter sido feita há vinte anos ou mais.


Por: SQ

sábado, 21 de março de 2009

Porque infelizmente é verdade e porque rir às vezes é o melhor remédio...

ESSA É OPTIMA...LAMENTAVELMENTE VERDADEIRA !!!

> Suiça não é banhada por nenhum mar!

> Até que o Socrates não é tão burro...pois sabia que a Suiça não é banhada
> por nenhum mar...!!!
>
> Numa reunião com o Presidente da Suíça, Socrates apresenta os seus
> Ministros:
> - Este é o Ministro da Saúde, este é o Ministro da Educação, este é o
> Ministro da Cultura, este é o Ministro da Justiça....
> E assim foi.
> Chegou a vez do Presidente da Suíça:
> -Este é o Ministro da Saúde, este é o Ministro da Fazenda, este é o Ministro
> da Justiça, este é o Ministro da Educação, este é o Ministro da Marinha...
> Nessa altura, Socrates começa a rir.
> - Desculpe Sr. Presidente, mas para que o senhor tem um Ministro da Marinha,
> se o seu país não tem mar?
> E o Presidente da Suíça responde:
> -Quando Vossa Excelência apresentou os Ministros da Justiça, da Educação e
> da Saúde, eu não ri...!!!

sábado, 14 de março de 2009

JSD Manteigas também corre para trás em sinal de descontetamento com os 4 anos de Governo Sócrates




A JSD Manteigas esteve presente na iniciativa Correr para trás contra os 4 anos de Governo Sócrates!!!

Mais uma iniciativa que fez notícia!!! JSD JSD JSD!!!~

JSD organiza Corrida para Trás - Largo do Rato







JSD marca iniciativa para salientar os 4 anos em que o Governo de Sócrates fez Portugal andar para trás


Amanhã, dia 14 de Março, a JSD vai organizar uma corrida para trás, representando os quatro anos de governação de José Sócrates que fizeram Portugal andar para trás.
«Por cada avenida do mundo em que vimos José Sócrates fazer jogging, Portugal e os jovens portugueses iam perdendo oportunidades e emprego», afirma Pedro Rodrigues.
O Presidente da JSD acentua o facto destes «terem sido dos piores anos de governação em Portugal, que nem nos rodapés da história constarão. É uma geração que ficará marcada pelas constantes promessas falhadas».
O mote desta iniciativa será: A Verdade é que 4 anos depois Portugal "correu para trás", em tantas áreas como o desemprego, a habitação jovem, endividamento das famílias e agravamento do esforço fiscal.
A Corrida simbólica é às 12:50 horas, no Largo do Rato em Lisboa.
Dezenas de jovens vão "correr para trás" com cartazes a simbolizar as áreas em que o país "correu para trás".

Para qualquer esclarecimento contacte António Leitão Amaro (Secretário-Geral da JSD) para o 919659362
Mais informações em www.jsd.pt

Tempo de Antena Exclusivo JSD

http://www.youtube.com/watch?v=GCkH3ndhCL0

sexta-feira, 13 de março de 2009

Aviso da PJ

Jorge Monteiro
(Inspector)
Área Técnica Profisional
Instituto superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais
Quinta do Bom Sucesso, Barro - 2670 - 354 LOURES
Telf: 219844265 E-mail: jorge.monteiro@pj.pt
COMO FUNCIONA O GOLPE DO TELEFONE...
Ligam para a sua casa, empresa ou telemóvel, dizendo que é do
Departamento Técnico da empresa telefónica local, ou da empresa que
trabalha para a mesma.
Perguntam se o seu telefone dispõe de marcação por 'tons'.
A marcação de um telefone pode ser por impulsos (pulse), ou por tons (tone).
Hoje em dia, todos os telemóveis dispõem da marcação por tons, o mesmo
acontecendo com a maioria dos telefones fixos.
Com o pretexto de que estão a testar o seu telefone, pedem-lhe para discar
90#.
Uma vez executada esta operação, a pessoa informa que não há nenhum
problema com o seu telefone, agradece a colaboração e desliga.
Terminado este procedimento, você acaba de habilitar sua linha telefónica
como receptora a quem lhe acabou de lhe telefonar; isto chama-se
'CLONAGEM', ou seja, uma copia fiel da sua linha telefónica.
Daí em diante, todas as ligações feitas por aquela pessoa que lhe telefonou
inicialmente, serão DEBITADAS NA SUA CONTA DE TELEFONE.
ATENÇÃO:
Isto está a ocorrer com telefones fixos e com telemóveis.
Nunca digite 90 # no seu telefone.
Até agora as companhias telefónicas não sabem como parar, detectar ou evitar
esta fraude.
Por isso, é importante que essa informação SEJA PASSADA AO MAIOR
NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS

segunda-feira, 2 de março de 2009

VALE A PENA GASTAR ALGUNS MINUTOS!

É um texto fantástico e que reflecte muito bem a triste realidade a
que chegou o sistema educativo português e a fantasia de números que o
Engenheiro Sócrates e a equipa que está no Ministério da Educação têm
feito. Viva o sucesso sem qualidade...só quantidade!
É um texto longo, mas que devemos ler atentamente. É fabuloso e
encerra todas as nossas preocupações e dúvidas.

Pode ser que chegue ao seu principal destinatário...


Carta a José Sócrates.


Sr. Engº José Sócrates,

Antes de mais, peço desculpa por não o tratar por Excelência nem por
Primeiro-Ministro, mas, para ser franca, tenho muitas dúvidas quanto
ao facto de o senhor ser excelente e, de resto, o cargo de
primeiro-ministro parece-me, neste momento, muito pouco dignificado.

Também queria avisá-lo de antemão que esta carta vai ser longa, mas
penso que não haverá problema para si, já que você é do tempo em que o
ensino do Português exigia grandes e profundas leituras. Ainda pensei
em escrever tudo por tópicos e com abreviaturas, mas julgo que lhe faz
bem recordar o prazer de ler um texto bem escrito, com princípio, meio
e fim, e que, quiçá, o faça reflectir (passe a falta de modéstia).

Gostaria de começar por lhe falar do 'Magalhães'. Não sobre os erros
ortográficos, porque a respeito disso já o seu assessor deve ter
recebido um e-mail meu. Queria falar-lhe da gratuitidade, da
inconsequência, da precipitação e da leviandade com que o senhor
engenheiro anunciou e pôs em prática o projecto a que chama de
e-escolinha.

O senhor fala em Plano Tecnológico e, de facto, eu tenho visto a
tecnologia, mas ainda não vi plano nenhum. Senão, vejamos a cronologia
dos factos associados ao projecto 'Magalhães':

No princípio do mês de Agosto, o senhor engenheiro apareceu na
televisão a anunciar o projecto e-escolinhas e a sua ferramenta: o
portátil Magalhães.

No dia 18 de Setembro (quinta-feira) ao fim do dia, o meu filho traz
na mochila um papel dirigido aos encarregados de educação, com apenas
quatro linhas de texto informando que o 'Magalhães' é um projecto do
Governo e que, dependendo do escalão de IRS, o seu custo pode variar
entre os zero e os 50 euros. Mais nada! Seguia-se um formulário com
espaço para dados como nome do aluno, nome do encarregado de educação,
escola, concelho, etc. e, por fim, a oportunidade de assinalar, com
uma cruzinha, se pretendemos ou não adquirir o 'Magalhães'.

No dia 22 de Setembro (segunda-feira), ao fim do dia, o meu filho traz
um novo papel, desta vez uma extensa carta a anunciar a visita, no dia
seguinte, do primeiro-ministro para entregar os primeiros 'Magalhães'
na EB1 Padre Manuel de Castro. Novamente uma explicação respeitante
aos escalões do IRS e ao custo dos portáteis.

No dia 23 de Setembro (terça-feira), o meu filho não traz mais papéis,
traz um 'Magalhães' debaixo do braço.

Ora, como é fácil de ver, tudo aconteceu num espaço de três dias úteis
em que as famílias não tiveram oportunidade de obter esclarecimentos
sobre a futura utilização e utilidade do 'Magalhães'. Às perguntas que
colocámos à professora sobre o assunto, ela não soube responder.
Reunião de esclarecimento, nunca houve nenhuma.

Portanto, explique-me, senhor engenheiro: o que é que o seu Governo
pensou para o 'Magalhães'? Que planos tem para o integrar nas aulas?
Como vai articular o seu uso com as matérias leccionadas? Sabe, é que
50 euros talvez seja pouco para se gastar numa ferramenta de trabalho,
mas, decididamente, e na minha opinião, é demasiado para se gastar num
brinquedo. Por favor, senhor engenheiro, não me obrigue a concluir que
acabei de pagar por uma inutilidade, um capricho seu, uma manobra de
campanha eleitoral, um espectáculo de fogo de artifício do qual só
sobra fumo e o fedor intoxicante da pólvora.

Seja honesto com os portugueses e admita que não tem plano nenhum.
Admita que fez tudo tão à pressa que nem teve tempo de esclarecer as
escolas e os professores. E não venha agora dizer-me que cabe aos pais
aproveitarem esta maravilhosa oportunidade que o Governo lhes deu e
ensinarem os filhos a lidar com as novas tecnologias. O seu projecto
chama-se e-escolinha, não se chama e-familiazinha! Faça-lhe jus! Ponha
a sua equipa a trabalhar, mexa-se, credibilize as suas iniciativas!

Uma coisa curiosa, senhor engenheiro, é que tudo parece conspirar a
seu favor nesta sua lamentável obra de empobrecimento do ensino
assente em medidas gratuitas.

Há dias arrisquei-me a ver um episódio completo da série Morangos com
Açúcar. Por coincidência, apanhei precisamente o primeiro episódio da
nova série que significa, na ficção, o primeiro dia de aulas daquela
miudagem. Ora, nesse primeiro dia de aulas, os alunos conheceram a sua
professora de matemática e o seu professor de português. As imagens
sucediam-se alternando a aula de apresentação de matemática por
contraposição à de português. Enquanto a professora de matemática
escrevia do quadro os pressupostos da sua metodologia - disciplina,
rigor e trabalho - o professor de português escrevia no quadro os
pressupostos da sua - emoção, entrega e trabalho. Ora, o que me faz
espécie, senhor engenheiro, é que a personagem da professora de
matemática é maldosa, agressiva e antiquada, enquanto que o professor
de português é um tipo moderno e bué de fixe. Então, de acordo com os
princípios do raciocínio lógico, se a professora de matemática é
maldosa e agressiva e os seus pressuposto
s são disciplina e rigor, então a disciplina e o rigor são coisas
negativas. Por outro lado, se o professor de português é bué de fixe,
então os pressupostos da emoção e da entrega são perfeitos. E de facto
era o que se via. Enquanto que na aula de matemática os alunos
bufavam, entediados, na aula de português sorriam, entusiasmados.

Disciplina e rigor aparecem, assim, como conceitos inconciliáveis com
emoção e entrega, e isto é a maior barbaridade que eu já vi na minha
vida. Digo-o eu, senhor engenheiro, que tenho uma profissão que vive
das emoções, mas onde o rigor é 'obstinado', como dizem os poetas. Eu
já percebi que o ensino dos dias de hoje não sabe conciliar estes dois
lados do trabalho. E, não o sabendo, optou por deixar de lado a
disciplina e o rigor. Os professores são obrigados a acreditar que
para se fazer um texto criativo não se pode estar preocupado com os
erros ortográficos. E que para se saber fazer uma operação aritmética
não se pode estar preocupado com a exactidão do seu resultado. Era o
que faltava, senhor engenheiro!
Agora é o momento em que o senhor engenheiro diz de si para si: mas
esta mulher é um Velho do Restelo, que não percebe que os tempos
mudaram e que o ensino tem que se adaptar a essas mudanças? Percebo,
senhor engenheiro. Então não percebo? Mas acontece que o que o senhor
engenheiro está a fazer não é adaptar o ensino às mudanças, você está
a esvaziá-lo de sentido e de propósitos. Adaptar o ensino seria afinar
as metodologias por forma a torná-las mais cativantes aos olhos de uma
geração inquieta e voltada para o imediato. Mas nunca diminuir, nunca
desvalorizar, nunca reduzir ao básico, nunca baixar a bitola até ao
nível da mediocridade.
Mas, por falar em Velho do Restelo...
... Li, há dias, numa entrevista com uma professora de Literatura
Portuguesa, que o episódio do Velho do Restelo foi excluído do estudo
d'Os Lusíadas. Curioso, porque este era o episódio que punha tudo em
causa, que questionava, que analisava por outra perspectiva, que é
algo que as crianças e adolescentes de hoje em dia estão pouco
habituados a fazer. Sabem contrariar, é certo, mas não sabem
questionar. São coisas bem diferentes: contrariar tem o seu quê de
gratuito; questionar tem tudo de filosófico. Para contrariar, basta
bater o pé. Para questionar, é preciso pensar.

Tenho pena, porque no meu tempo (que não é um tempo assim tão
distante), o episódio do Velho do Restelo, juntamente com os de Inês
de Castro e da Ilha dos Amores, era o que mais apaixonava e empolgava
a turma. Eram três episódios marcantes, que quebravam a monotonia do
discurso de engrandecimento da nação e que, por isso, tinham o mérito
de conseguir que os alunos tivessem curiosidade em descodificar as
suas figuras de estilo e desbravar o hermetismo da linguagem. Ainda
hoje me lembro exactamente da aula em que começámos a ler o episódio
de Inês de castro e lembro-me das palavras da professora Lídia,
espicaçando-nos, estimulando-nos, obrigando-nos a pensar. E foi há 20
anos.

Bem sei que vivemos numa era em que a imagem se sobrepõe à palavra,
mas veja só alguns versos do episódio de Inês de Castro, veja que
perfeita e inequívoca imagem eles compõem:

'Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano d'alma ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito (...)'

Feche os olhos, senhor engenheiro, vá lá, feche os olhos. Não consegue
ver, perfeitamente desenhado e com uma nitidez absoluta, o rosto
branco e delicado de Inês de Castro, os seus longos cabelos soltos
pelas costas, o corpo adolescente, as mãos investidas num qualquer
bordado, o pensamento distante, vagueando em delícias proibidas no
leito do príncipe? Não vê os seus olhos que de vez em quando escapam
às linhas do bordado e vão demorar-se na janela, inquietos de saudade,
à espera de ver D. Pedro surgir a galope na linha do horizonte? E
agora, se se concentrar bem, não vê uma nuvem negra a pairar sobre
ela, não vê o prenúncio do sangue a escorrer-lhe pelos fios de cabelo?
Não consegue ver tudo isto apenas nestes quatro versos?

Pois eu acho estes quatro versos belíssimos, de uma simplicidade
arrebatadora, de uma clareza inesperada. É poesia, senhor engenheiro,
é poesia! Da mais nobre, grandiosa e magnífica que temos na nossa
História. Não ouse menosprezá-la. Não incite ninguém a desrespeitá-la.
Bem, admito que me perdi em divagações em torno da Inês de Castro. O
que eu queria mesmo era tentar perceber porque carga de água o Velho
do Restelo desapareceu assim. Será precisamente por estimular a
diferença de opiniões, por duvidar, por condenar? Sabe, não tarda
muito, o episódio da Ilha dos Amores será também excluído dos
conteúdos programáticos por 'alegado teor pornográfico' e o de Inês de
Castro igualmente, por 'incitamento ao adultério e ao desrespeito pela
autoridade'.

Como é, senhor engenheiro? Voltamos ao tempo do 'lápix' azul?

E já agora, voltando à questão do rigor e da disciplina, da entrega e
da emoção: o senhor engenheiro tem ideia de quanta entrega e de quanta
emoção Luís de Camões depôs na sua obra? E, por outro lado, o senhor
engenheiro duvida da disciplina e do rigor necessários à sua
concretização? São centenas e centenas de páginas, em dezenas de
capítulos e incontáveis estrofes com a mesma métrica, o mesmo tipo de
rima, cada palavra escolhida a dedo... o que implicou tudo isto senão
uma carga infinita de disciplina e rigor?

Senhor engenheiro José Sócrates: vejo que acabo de confiar o meu filho
ao sistema de ensino onde o senhor montou a sua barraca de circo e não
me apetece nada vê-lo transformar-se num palhaço. Bem, também não
quero ser injusta consigo. A verdade é que as coisas já começaram a
descarrilar há alguns anos, mas também é verdade que você está a
sobrealimentar o crime, com um tirinho aqui, uma facadinha ali, uma
desonestidade acolá.

Lembro-me bem da época em que fiz a minha recruta como jornalista e
das muitas vezes em que fui cobrir cerimónias e eventos em que você
participava. Na altura, o senhor engenheiro era Secretário de Estado
do Ambiente e andava com a ministra Elisa Ferreira por esse Portugal
fora, a inaugurar ETAR's e a selar aterros. Também o vi a plantar
árvores, com as suas próprias mãos. E é por isso que me dói que agora,
mais de dez anos depois, você esteja a dar cabo das nossas sementes e
a tornar estéreis os solos que deveriam ser férteis.

Sabe, é que eu tenho grandes sonhos para o meu filho. Não, não me
refiro ao sonho de que ele seja doutor ou engenheiro. Falo do sonho de
que ele respeite as ciências, tenha apreço pelas artes, almeje a
sabedoria e valorize o trabalho. Porque é isso que eu espero da
escola. O resto é comigo.

Acho graça agora a ouvir os professores dizerem sistematicamente aos
pais que a família deve dar continuidade, em casa, ao trabalho que a
escola faz com as crianças. Bem, se assim fosse eu teria que ensinar o
meu filho a atirar com cadeiras à cabeça dos outros e a escrever as
redacções em linguagem de sms. Não. Para mim, é o contrário: a escola
é que deve dar continuidade ao trabalho que eu faço com o meu filho.
Acho que se anda a sobrevalorizar o papel da escola. No meu tempo, a
escola tinha apenas a função de ensinar e fazia-o com competência e
rigor. Mas nos dias que correm, em que os pais não têm tempo nem
disposição para educar os filhos, exige-se à escola que forme o seu
carácter e ocupe todo o seu tempo livre. Só que infelizmente ela tem
cumprido muito mal esse papel.

A escola do meu tempo foi uma boa escola. Hoje, toda a gente sabe que
a minha geração é uma geração de empreendedores, de gente criativa e
com capacidade iniciativa, que arrisca, que aposta, que ambiciona. E
não é disso que o país precisa? Bem sei que apanhámos os bons ventos
da adesão à União Europeia e dos fundos e apoios que daí advieram, mas
isso por si só não bastaria, não acha? E é de facto curioso: tirando o
Marco cigano, que abandonou a escola muito cedo, e a Fatinha que
andava sempre com ranhoca no nariz e tinha que tomar conta de três
irmãos mais novos, todos os meus colegas da primária fizeram alguma
coisa pela vida. Até a Paulinha, que era filha da empregada (no meu
tempo dizia-se empregada e não auxiliar de acção educativa, mas,
curiosamente, o respeito por elas era maior), apesar de se ter ficado
pelo 9º ano, não descansou enquanto não abriu o seu próprio Pão Quente
e a ele se dedicou com afinco e empenho. E, no entanto, levámos
reguadas por não sabermos de cor
as principais culturas das ex-colónias e éramos sujeitos a
humilhação pública por cada erro ortográfico. Traumatizados?
Huuummm... não me parece. Na verdade, senhor engenheiro, tenho um
respeito e uma paixão pela escola tais que, se tivesse tempo e
dinheiro, passaria o resto da minha vida a estudar.

Às vezes dá-me para imaginar as suas conversas com os seus filhos (nem
sei bem se tem um ou dois filhos...) e pergunto-me se também é válido
para eles o caos que o senhor engenheiro anda a instalar por aí.
Parece que estou a ver o seu filho a dizer-lhe: ó pai, estou com
dificuldade em resolver este sistema de três equações a três
incógnitas... dás-me uma ajuda? E depois, vejo-o a si a responder com
a sua voz de homilia de domingo: não faz mal, filho... sabes escrever
o teu nome completo, não sabes? Então não te preocupes, é
perfeitamente suficiente...

Vendo as coisas assim, não lhe parece criminoso o que você anda a fazer?

E depois, custa-me que você apareça em praça pública acompanhado da
sua Ministra da Educação, que anda sempre com aquele ar de infeliz, de
quem comeu e não gostou, ambos com o discurso hipócrita do mérito dos
professores e do sucesso dos alunos, apoiados em estatísticas cuja
real interpretação, à luz das mudanças que você operou, nos apresenta
uma monstruosa obscenidade. Ofende-me, sabe? Ofende-me por me tomar
por estúpida.

Aliás, a sua Ministra da Educação é uma das figuras mais
desconcertantes que eu já vi na minha vida. De cada vez que ela fala,
tenho a sensação que está a orar na missa de sétimo dia do sistema de
ensino e que o que os seus olhos verdadeiramente dizem aos pais deste
Portugal é apenas 'os meus sentidos pêsames'.

Não me pesa a consciência por estar a escrever-lhe esta carta. Sabe, é
que eu não votei em si para primeiro-ministro, portanto estou à
vontade. Eu votei em branco. Mas, alto lá! Antes que você peça ao seu
assessor para lhe fazer um discurso sobre o afastamento dos jovens da
política, lembre-se, senhor engenheiro: o voto em branco não é o voto
da indiferença, é o voto da insatisfação! Mas, porque vos é
conveniente, o voto em branco é contabilizado, indiscriminadamente,
com o voto nulo, que é aquele em que os alienados desenham macaquinhos
e escrevem obscenidades.

Você, senhor engenheiro, está a arriscar-se demasiado. Portugal está
prestes a marcar-lhe uma falta a vermelho no livro de ponto. Ah...
espere lá... as faltas a vermelho acabaram... agora já não há
castigos...

Bem, não me vou estender mais, até porque já estou cansada de repetir
'senhor engenheiro para cá', 'senhor engenheiro para lá'. É que o meu
marido também é engenheiro e tenho receio de lhe ganhar cisma.

Esta carta não chegará até si. Vou partilhá-la apenas e só com os meus
E-leitores (sim, sim, eu também tenho os meus eleitores) e talvez só
por causa disso eu já consiga hoje dormir melhor. Quanto a si, tenho
dúvidas.

Para terminar, tenho um enorme prazer em dedicar-lhe, aqui, uma
estrofe do episódio do Velho do Restelo. Para que não caia no
esquecimento. Nem no seu, nem no nosso.

'A que novos desastres determinas
De levar estes Reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas,
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessas de reinos e de minas
De ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? Que histórias?
Que triunfos? Que palmas? Que vitórias? '

Atenciosamente e ao abrigo do artigo nº 37 da Constituição da
República Portuguesa,

Uma mãe preocupada

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Jantar de Carnaval!!! Bem haja para quem esteve!!!


Fica o desejo da CPS-Manteigas em receber-vos sempre!!! ; )


Beijinhos

domingo, 18 de janeiro de 2009

JSD Manteigas CONVIDA!!! ; )




Por favor confirmem a vossa presença até 16 de Fevereiro para o seguinte e-mail: jsdmtg@gmail.com

Contamos Contigo!!!