sábado, 28 de março de 2009

JSD Manteigas Felicita e apoia a recente Secção do Sabugal, O Distrito a alaranjar!!!

JSD - «A situação política em que estamos não cativa ninguém» Emanuel Monteiro, presidente da Comissão Concelhia da JSD, e Sandro Freire, vice-presidente, em entrevista

A recém-eleita equipa da Juventude Social-democrata (JSD) do Sabugal tem na mira, até 2011, duplicar o actual número de militantes (cerca de quarenta), bem como criar condições para que os jovens se fixem e outros regressem ao concelho.

Cinco Quinas (CQ): Há quanto tempo foi eleita a comissão concelhia da JSD no Sabugal?
Emanuel Monteiro (EM): Há cerca de quinze dias. Já existia uma concelhia, mas estava quase morta.
Sandro Freire (SF): Não havia eleições. Nós, com o apoio de um dos candidatos À distrital, juntámo-nos e tentámos reanimar a JSD do Sabugal.

CQ: O que planeiam fazer nos próximos dois anos?
EM: Ainda não temos o plano de actividades completo. Mas pretendemos fazer tudo o que seja virado para a juventude e temos pretensão de aumentar o número de militantes. Para isso vamos fazer tudo para que eles se sintam bem connosco e com o partido, sem nunca fugir às bases daquilo que nos move: a JSD.
SF: Vamos também tentar, como jovens que somos, dar voz aos jovens do concelho junto do município e das juntas de freguesia. Queremos ajudar a desenvolver o concelho, porque estamos cá para dar ideias. Os jovens têm de tentar mobilizar os outros, criar condições para que uns regressem e para que outros fiquem.

CQ: Há planos definitivos para 2009?
EM: Temos estado a pensar em algumas actividades, mas não vamos adiantar já, porque ainda não sabemos com o que podemos contar, dado que fomos eleitos há muito pouco tempo.

CQ: Qual é a relação desta concelhia com a comissão distrital da JSD?
SF: Muito próxima. Se tudo correr bem, vou fazer parte da distrital. É com o apoio do presidente Hugo Miranda que estamos a avançar.

CQ: Já entraram em conversações com a comissão concelhia e com a distrital do PSD?
SF: Eu também faço parte da concelhia. Temos um relacionamento relativamente estreito. Eles deram-nos apoio para as eleições. Quanto à distrital, ainda não houve oportunidade de falar com eles.

CQ: É fácil recrutar militantes?
EM: Não tem sido.
SF: Já conseguimos recrutar alguns, mas precisamos de mais algum tempo. Há pessoas que receiam ser ligadas a um partido.
EM: Mesmo a nível de emprego pode ser complicado, se a entidade empregadora não for do mesmo partido. E a situação política em que estamos não cativa ninguém.

CQ: Ambicionam alcançar algum número específico de militantes até 2011, altura em que voltará a haver eleições para a concelhia?
SF: Queríamos, pelo menos, tentar dobrar o número. Estamos a falar de 35 adultos e de quatro menores (entre os 16 e os 18 anos).

CQ: Que estratégias adoptam para tentar cativar possíveis militantes?
SF: Festas é uma das actividades em que estamos a pensar, bem como eventos desportivos. Queremos aproveitar o Verão, porque vêm muitos emigrantes, para mostrarmos o partido. Também queremos mostrar o Sabugal a outros elementos da 'Jota' que sejam de fora. Estamos a pensar fazer um convívio pelo menos a nível distrital, para que as pessoas conheçam o nosso concelho. Quem sabe, agora vêm a uma festa e talvez amanhã venham como turistas.

CQ: Contam dinamizar o blog da JSD (http://jsd-sbg.blogspot.com/)?
EM: Ainda não tem muita coisa, apenas uma convocatória para a eleição dos Conselheiros Distritais. Também estamos com uma página de Internet em andamento.

CQ: O que esperam dos actos eleitorais de 2009?
SF: Vai ser dos anos mais renhidos, desde que me recordo. São três candidatos fortes, com bons apoios.
EM: Pela primeira vez em muitos anos, temos um candidato militante do PSD. A 'Jota' está em força com o candidato.

CQ: Qual é o vosso ponto de vista sobre as eleições europeias e sobre as legislativas?
SF: O PSD ainda não nomeou o candidato às europeias, por isso ainda não podemos falar muito. Em relação às legislativas, penso que vai ser muito complicado, devido à situação política em Portugal. Com luta vamos conseguir.

CQ: Para finalizar: o que faz falta ao Sabugal?
Ambos: Muita coisa (risos).
SF: Falta gente. Faltam jovens e falta emprego. Acho que houve uma fixação tardia de empresas no Sabugal. Agora temos a Zona Industrial no Alto do Espinhal, que deverá criar alguns postos de trabalho. Mas se calhar é uma coisa que já deveria ter sido feita há mais tempo. Não culpo este executivo nem os anteriores, mas talvez os de há trinta anos. O Sabugal esteve sempre um bocado parado. Por exemplo, as piscinas municipais são uma obra que deveria ter sido feita há vinte anos ou mais.


Por: SQ

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